Uma taça ou copo de cerveja ou chopp com uma espuma bem formada é bonita demais de se ver. Tem gente que pede o chopp ou a cerveja sem espuma, tem gente que faz questão dela. Nós defendemos que espuma é cerveja sim, e que deve ser degustada para uma melhor experiência com a bebida.
O gás carbônico formado pela produção da cerveja, ao ser liberado, forma bolhas na superfície do líquido, que se mantém pela tensão superficial. As bebidas que têm formação de gás, em geral, têm espuma. Na cerveja, ela persiste por bastante tempo, após ser servida. Na cerveja, as proteínas e os ácidos do lúpulo favorecem a formação da tensão superficial e a manutenção da espuma por mais tempo.
Há alguns estilos que não formam espuma persistente. Em outros, a espuma é uma das principais características. A gradação alcoólica (falamos sobre ela neste post) também interfere: cervejas mais alcoólicas têm menos formação de espuma.
A espuma da cerveja, que também é chamada de creme ou colarinho, tem como função criar um bloqueio entre o ar e a cerveja, contribuindo para que a temperatura, o amora e o sabor da bebida se mantenham estáveis e, também, para que o líquido não oxide com rapidez. A espuma também é um indício da saúde da cerveja: caso não haja formação de espuma ao abrir sua cerveja, é possível que haja algum problema.
Foto: Leo Homssi
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